Quando eu soube que viria estudar em Portugal, logo fiquei imaginando as viagens que faria pela Europa (como se eu tivesse dinheiro pra isso, né?). Planejei rotas e marquei lugares que eu não poderia deixar de ir. A França era o primeiro item da lista. Comprei as passagens um mês antes e a minha ansiedade não era menor do que enorme.
Os meus companheiros de viagem foram a Luna e o Raoni. A Luna é da minha família, e é sempre difícil explicar qual o nosso parentesco. Ela veio para Porto um pouco antes de irmos para Paris. O Raoni é amigo da Luna desde o ensino médio e está estudando em Bordeaux. Ele foi nosso guia em Paris e ajudou a gente que não sabia falar mais do que "merci".
PARIS
Chegou o dia de ir para Paris e foi uma correria para ir ao aeroporto, porque eu estava atrasado (como sempre). Colocamos nossas mochilas nas costas, o passaporte escondido na cueca pra ninguém roubar e fomos com aquela mistura de "tô com sono" com "quero chegar logo em Paris".
Chegamos pelo aeroporto de Orly e tínhamos que pegar um ônibus para o centro. Quando subo no ônibus e pergunto, em inglês, quanto custava a passagem, a motorista respondeu em francês. Ela não me entendia, eu não entendia ela, foi uma beleza. Mas na mímica todo mundo se entendeu. No decorrer da viagem, percebi que na França eles não costumam te responder em inglês.
Ficamos dois dias em Paris. Sim, é pouco para essa cidade que é enorme e linda!!! Mas tínhamos pouco tempo, a Luna precisava voltar pro Brasil, eu estava faltando aula e ainda iríamos conhecer outras cidades na França. Então, o primeiro dia em Paris destinamos a conhecer a Torre Eiffel e os pontos turísticos mais próximos de lá. Também comemos os pães e doces típicos da França (padaria é meu ponto fraco), subimos até o topo do Arco do Triunfo (aí percebi que tenho o mesmo fôlego de um fumante), e andamos pelas furas das lojas de grife só pra ficar um pouco humilhados.
O segundo dia foi mais corrido. De manhã, fomos para Versailles (que eu comentarei sobre depois). Já de tarde, voltamos para Paris e terminamos de ver os principais pontos turísticos, como o Museu do Louvre, a Catedral de Notre-Dame, a Sacre Couer, a Praça dos Artistas, o Jardim de Luxemburgo, o Moulin Rouge, a cafeteria onde gravado Amelie Poulain e outros lugares que eu não lembro o nome. No meio de tudo isso, encontramos gente de Belém (claro, tem em todo canto do mundo) e demos de cara com uma atriz francesa famosinha, a Louane Emera.
Arco do Triunfo. |
Vista do topo do Arco do Triunfo. |
Champs-Élysées. |
Uma parte mais nova e moderna de Paris. |
Notre-Dame. |
Café de Amelie Poulain. |
VERSAILLES
Fomos para Versailles no segundo dia de viagem com a intenção de visitar o Palácio de Versailles, que é o castelo onde viveu a família real. Agora ele é um museu formado pelo castelo enorme e o jardim gigantesco. Foi o ponto turístico que mais me impressionou na França. A grandiosidade daquilo é inacreditável. O museu é lindo, muito bem preservado, organizado, com tanta história para contar. Ao entrar no castelo, recebes um rádio para ir ouvindo a história de cada ambiente que entras. É incrível! Não fiz muitas fotos, porque o palácio é muito lotado. E eu fiquei tão impressionado com cada detalhe, que esquecia de tirar fotos. O melhor de tudo é que entrei de graça e não enfrentei a fila, porque sou aluno da união europeia.
O jardim é coisa de louco. Não conseguimos andar por todo, porque ele é realmente muito grande e precisas de um dia inteiro para conhecer tudo. As pessoas ficam lá por horas, almoçam e até dormem na grama. Paguei 7 euros para entrar (uma facada), mas valeu muuuuuuito a pena.
Caminho para chegar até o palácio. |
BORDEAUX
Bordeaux é a cidade onde o Raoni estuda. Chegamos lá no dia do aniversário da Luna. A cidade é incrível. E como tudo na França, as coisas lá são enormes e extremamente bonitas. É uma versão de Paris mais calma e com menos pessoas. Como era uma cidade menor, visitamos os pontos turísticos andando, fomos para festinhas a noite, comemos macarons e nos despedimos da França com o coração apertado, mas muito maravilhados com tudo o que vimos e vivemos.